Quinta feira, 5 de Abril de 2006 , dia de reunião na sede da Salpiquete, após uma série de actividades que nos encheram de expectativa e motivação. Começa-se a trabalhar com método, alguma conversa a precisar de reflexão e muita necessidade de organizar documentos e assuntos.
Tivémos, pela primeira vez, uma visita ilustre na nossa sede: o Mário Pião passou pela sede e ajudou-nos a construir um novo elemento de trabalho: o quadro das lamentações, onde esperamos vir a colocar tudo o que é obra (reflectida e aplicada).
Os trabalhos prolongaram-se até às 2 da manhã. A bom ritmo. Os assuntos vão sendo distribuido amenamente, muito embora haja o desejo de que a repartição seja ainda mais eficaz (ou seja: todos querem participar e partilhar mais (os) assuntos e dar o seu contributo para a discussão geral. Aliás, essa foi uma das conclusões com que se abriu a reunião: falar, fala-se muito e ... bem; agora fazer ... isso vamos ver!.
Falando em fazer, olhem para a Eloisa e digam lá se o material não parece ter resultado (Aquilo foi um impulso imediato, temos animadora para o script. Veja-se a forma como ela enfrenta determinada o imponente "flip'in"). Mas não fiquemos por aqui; na primeira tentativa de análise, liberal e descomprometida, de uma possível intervenção (o exemplo foi o de um Centro de Convívio), sentiu-se para já a diferença que existe entre um discurso sobre a prática e uma prática ainda com base num discurso: como se esperava, começam a surgir inevitáveis questões e prováveis dilemas, alguns deles até nos irão servir de guia para as visitas que iremos fazer a alguns dos locais sinalizados até ao momento. (O próximo será a Santa Casa da Misericórdia de Santarém e, tendo em conta a disponibilidade das pessoas e dos sócios, indicou-se já uma série de nomes que pretendemos levar a esta visita, que deverá contar com o apoio da Junta de Freguesia, através do apoio no transporte).
Depois houve ainda lugar às questões operacionais: como vamos fazer? para quem nos vamos dirigir? que instrumentos teremos que criar? (inquéritos, entrevistas ... quem sabe um projecto que possa ocupar alguns jovens), a descamisada, como se vai fazer? com quem se vai fazer? e onde? Algumas perguntas ficaram para a próxima reunião, mas também sabemos que para responder a algumas delas se calhar teremos que convocar um Conselho Consultivo especificamente para isso! ou não?!
Tirando isso, todo o resto decorreu "sem espinhas", sobretudo a partir do momento em que a Ana Maria nos mostrou, olhos nos olhos, os documentos que atestam a constituição da nossa CONTA BANCÁRIA na Caixa Geral de Depósitos. E a coisa correu bem, pelo menos a tesoureira disse que sim. Ficou muito contente. E nós também.
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