Tal como tem sido hábito ao longo dos últimos anos, a Salpiquete continua a depositar algum do seu esforço na busca de uma situação viável para o aproveitamento ou edificação da sua futura sede, dado continuar a associação a estar sediada provisoriamente, o que acontece desde 2006, na casa de Noémia e Mário Anacleto, situação que não deve ser entendida como objectivo para os próximos anos, sobretudo se se tiver em conta o tipo de propostas e de actividades que se pretendem levar por diante.
Para o ano de 2011, a proposta passa assim pela necessidade de definir, tão claramente quanto possível, o que se pretende fazer, como se pretende e onde será feito. Quer isto dizer que, à falta de melhor opção, deverá a Salpiquete estabelecer uma proposta válida e coerente, que aglutine os seus associados em seu redor. Para isso será necessário dar continuidade aos contactos já iniciados e, se possível, tomar posição perante as possibilidade actuais, que se distribuem do seguinte modo:
- Desenvolver esforços junto das entidades responsáveis (Câmara Municipal de Rio Maior, Junta de Freguesia) tendo em vista o aproveitamento futuro das instalações da actual Escola de Ensino Básico de Arrouquelas, dado que se prevê, num prazo ainda indefinido, o seu encerramento logo que esteja contruído o no Centro Escolar Sul, que deverá ficar localizado na freguesia de Ribeira de São João. O aproveitamento das instalações da Escola de Ensino Básico de Arrouquelas, para fins sociais e comunitários, deverá, em termos de razoabilidade e responsabilidade social, ser entendido como um argumento válido para se consolidar esta proposta;
- Propor, de acordo com pressupostos de cooperação e parceria existentes entre as associações locais, o aproveitamento do espaço disponível na parte superior do edifício do Recinto de festas da Associação Recreativa e Cultural de Arrouquelas, cuja proposta inicial de construção já previa a possibilidade de instalação das várias associações naquele espaço. Trata-se, igualmente, de uma proposta que já foi analisada pelos interlocutores (corpos dirigentes da Salpiquete e da ARCA) e possui alguma credibilidade, carecendo, como é óbvio, de investimento específico para a construção. Dadas as características da proposta, foi solicitado à arquitecta Márcia Pião um pré-proposta de projecto, aponta para a construção, no piso superior, de uma sala polivalente (121 m2), duas casas de banho, e uma varanda - terraço exterior (115 m2) (existindo ainda a possibilidade de construção de uma segunda sala polivalente com 148 m2).
Pretende-se, portanto, não só clarificar, ao longo do ano, qual a proposta mais ajustada à realidade actual e futura, respeitando os interesses da associação, mas também lançar as bases para um eventual aproveitamento ou construção das instalações, o que, como se sabe, carece de algum tempo no que respeita à sua constituição legal, à construção do projecto, à definição das modalidades de cooperação, à obtenção de meios e recursos de regulação, em suma: trata-se de dar continuidade ao trabalho já realizado, levando o mais longe possível a busca de uma solução que seja do agrado de todos os associados.
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