Diz-se que a auto-estima não é apanágio das aldeias nem dos seus filhos. Diz-se também que é a este nível (local), onde a proximidade é um facto, que nós somos mais humanos (no que isso tem de bom e de mau). Mas diz-se tanta coisa que o melhor continua a ser, de facto, viver a aldeia em pleno e não desistir de ver os dias (também) à luz do local em que se vive.
E porque assim tem sido, eis que surge agora a possibilidade de reviver, em parte, o contexto de animação e festa que se vivia a partir de uma cultura que desempenhou um papel tão importante na economia e na sociedade local: o milho.
A ideia partiu da Salpiquete, que pretende assim dar o seu contributo para alegrar a população, juntando o seu nome às restantes associações locais naquele que é o grande objectivo comum: trabalhar para um mesmo território e uma mesma população. Na última reunião de trabalho, realizado no dia 25 de Agosto, já houve quem levasse cantigas e belas escarapiadas (imagens).
Assim, é já no próximo dia 8 de Setembro, a partir das 21 horas, no recinto de festas da ARCA, que apoia e participa activamente no
O evento contará ainda com uma pequena exposição temática, alusiva à cultura do milho, jogos tradicionais e a actuação de um rancho folclórico. Ao longo da actividade serão construídos cenários vivos, animados pela população local, que incluirão o arrumar da palha, o enchimento do enxergão e o malhar do milho. Espera-se que a população vista o seu traje tradicional (que decerto estará bem guardado) e participe activamente nesta festa.
Parece que a Freguesia de Arrouquelas ainda gosta de se ver ao espelho.
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